DA CAIXINHA DE MÚSICA, PARA O QUILOMBO DO POVO

Hoje vamos conhecer um pouco da história,da atualmente segunda Porta Bandeira da Escola de Samba Vai Vai..

Primeiramente obrigado Mirelly por compartilhar um pouco de sua história conosco..

Eu Mirelly Nunes entrei na escola de samba vai vai aos 5 anos de idade sendo levada pela minha mãe que já desfilava na escola na ala da comunidade, com isso ingressei na ala das crianças na época comandada pela tia Cleuzi e desde então não saí mais da escola. Com o passar dos ensaios pude estar observando mais a escola no geral e foi assim olhando que vi os casais dançando no entanto não sabia quem eles eram ou por que estavam girando daquela forma apenas senti que naquele momento era aquilo que queria ser e fazer. No intervalo falei para a minha mãe que queria ser igual as “moças que estavam girando e segurando a bandeira” então nos deslocamos até o Reginaldo (Pingo) primeiro mestre sala da época que nos indicou o curso da amesp besp para eu começar a desenvolver um trabalho como porta bandeira. Dei inicio ao curso com 5 anos de idade sendo realizado no ano na quadra da escola de samba império de casa verde e tive como as minhas primeiras professoras a Waleska e Sueli; conforme eu fui crescendo decidi aperfeiçoar mais a minha dança então começei a pesquisar estilos, métodos, aulas, curso de outros casais no qual me proporcionou e proporciona conhecimento até hoje (reciclar a dança é o lema), mais conforme a gente cresce e vai saindo do Mirim, do infantil, do juvenil as responsabilidades vão crescendo junto e aparecendo ao longo do processo então comecei a entender mais sobres as regras que uma porta bandeira deve seguir, sobre a dança, sobre o pavilhão, a vestimenta do casal, a forma de condução, como chegar e sair de uma escola convidada, como receber um casal e sua agremiação entre inúmeros fatores que devemos saber para conduzir um pavilhão de uma escola de samba.
Sempre estive presente na escola além da ala das crianças, participava de eventos, show, apresentações como porta bandeira, mais não estava no quadro oficial ainda; em 2017 a coordenação do quadro na época criou um projeto para casais de mestre e porta bandeira no qual tive a oportunidade de estar participando porém não foi um projeto que foi adiante.
Passando esse ano entramos no carnaval de 2018 (Gilberto Gil) eu fui convidada a estar desfilando na escola como porta bandeira mirim e estou até os dias atuais e hoje me encontrando como a 2°porta bandeira da escola de samba vai vai.

Trajetória*

Ala das Crianças: 2009 – 2017
Projeto casais: 2017
Porta Bandeira Mirim: 2018 – 2022
3° Porta Bandeira: 2023
2ª Porta Bandeira: 2024

Curiosidades*

Recordar é Viver :Hoje já mais adulta, você acha que o ballet te ajudou como porta bandeira?

Mirelly: Sim, O ballet ajudou em relação a postura e disciplina, uma dança complementou a outra.

Recordar é Viver :Em pesquisa vimos que você também faz aula de samba no pé, dentro disto faz outras modalidades da dança?ex: forro, dança de salão entre outras….

Mirelly:Além das aulas de samba no pé (que ajuda muito na resistência), danço contemporâneo, street dance (danças urbanas).

Recordar é Viver: E como vc divide a vida de Dançarina com a faculdade?fala pra nós, como faz tudo isso rsrsrs…

Mirelly: Tenho uma divisão de ensaios e estudos.

  • No período da manhã estou na faculdade.
  • De tarde eu divido em 2 partes, revisão de matéria da faculdade, treino para fortalecimento todos os dias.
    Eu ensaio a noite como PB.
    Geralmente aos finais de semana tem apresentação e assim seguimos.

Recordar é Viver: E nos fale casais ou um mestre sala ou uma porta bandeira que você admira?

Mirelly: Monalisa Bueno – Pelo seu eixo, simpatia e dança
Waleska – Postura, giro centralizado, e expressão
Reginaldo (Pingo) – Condução
Nathalia Bete – Força e expressão.

Mirelly Nunes. Nós da equipe da Recordar é Viver, desejamos á você uma caminha de muita luz para o próximo carnaval, que seja lindo.

Recordar é Viver
Colunista de MS /PB
Pedro Trindade

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